Donald Trump criticou "a liderança ucraniana" que não agradeceu os esforços americanos para pôr fim ao conflito com a Rússia. (Foto: EFE/EPA/SHAWN THEW)

Ouça este conteúdo

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, criticou neste domingo (23) "a liderança ucraniana" que não agradeceu os esforços americanos para pôr fim ao conflito com a Rússia, enquanto se aproxima o limite do prazo – o próximo dia 27 – que concedeu à Ucrânia para aceitar seu plano de paz.

"A 'liderança' da Ucrânia não expressou nada de gratidão por nossos esforços", escreveu Trump em sua rede social própria, a Truth Social.

A mensagem continuou com a retórica habitual do presidente americano, que assegurou que a guerra nunca teria começado com ele no poder e criticou a hipocrisia da União Europeia (UE) por continuar comprando petróleo russo.

O chefe da Casa Branca havia concedido à Ucrânia até 27 de novembro para aceitar o plano, embora ontem tenha declarado à imprensa que não era sua última oferta para Kiev.

Entre os pontos do plano de 28 pontos mais desfavoráveis para a Ucrânia destacam-se a exigência de que reduza os efetivos de seu Exército e a de que retire suas tropas de todo o território da região do Donbass que segue sob seu controle. 

Após postagem de Trump, Zelensky agradeceu o republicano

Poucas horas após a postagem do republicano, o mandatário ucraniano voltou a agradecer aos Estados Unidos e, concretamente, ao presidente Donald Trump, por "tudo o que estão fazendo pela segurança" de seu país, logo depois de o governante americano voltar a acusar a Ucrânia de ingratidão.

"A liderança dos Estados Unidos é importante, estamos agradecidos por tudo o que os Estados Unidos e o presidente Trump estão fazendo pela segurança e continuamos trabalhando da maneira mais construtiva possível", escreveu o presidente ucraniano em sua conta da rede social X.

Zelensky ressaltou que delegações de seu país e dos Estados Unidos se reuniram hoje em Genebra e expressou seu desejo de que "haja um resultado prático e que aproxime a Ucrânia e toda a Europa de uma paz e uma segurança confiáveis".

"É importante que haja diálogo, que a diplomacia tenha sido revitalizada", concluiu.

VEJA TAMBÉM: