
Movimentos e partidos de direita ganham força na Europa e Américas em meio a protestos e eleições. A tendência, registrada nos últimos meses, é impulsionada pela insatisfação popular com temas como segurança, economia e imigração, desafiando governos progressistas no poder.
O que está acontecendo na Europa?
Cidades europeias registram grandes protestos contra a imigração descontrolada, criticando governos de esquerda e centro-esquerda. Atos em Londres, e mobilizações semelhantes na Holanda e na Alemanha, refletem a crescente preocupação popular com o tema da pressão migratória e fortalecem discursos de partidos mais conservadores.
E na América Latina, o que impulsiona essa mudança?
O principal motor é a insegurança pública e o avanço do crime organizado. No México, protestos massivos pedem a renúncia da presidente socialista por sua aparente incapacidade de conter cartéis. Essa pressão por respostas mais duras favorece candidatos de direita, uma tendência já vista em outros países da região.
Quais países latino-americanos já mostram essa guinada?
A Bolívia elegeu um presidente de centro-direita, Rodrigo Paz. Na Argentina, o partido de Javier Milei teve vitória expressiva nas eleições legislativas. No Chile, José Antonio Kast e a direita lideram as pesquisas presidenciais. Já os governos de Equador e Paraguai têm adotado políticas de segurança mais rígidas, alinhadas a pautas conservadoras.
Como essa tendência se manifesta nos Estados Unidos?
Pesquisas de opinião, como a do Washington Post, indicam que os eleitores confiam mais nos republicanos para lidar com crime, imigração e economia. Esses são justamente os temas que mais preocupam os americanos, o que favorece a agenda conservadora e desgasta as propostas do Partido Democrata no governo.
Existe uma explicação geral para esse fenômeno global?
Analistas apontam uma saturação mundial com políticas progressistas, vistas como incapazes de dar respostas práticas a problemas como criminalidade, instabilidade econômica e soberania. A direita ganha espaço ao focar nessas questões, que parte do eleitorado considera negligenciadas por governos de esquerda.
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