Zelensky: Responsabilidade pela guerra é exclusivamente da Rússia e de Putin

“O ponto crucial de toda a situação diplomática é que foi a Rússia, e somente a Rússia, que iniciou esta guerra”, disse

  • 23/11/2025 16h10
EFE/EPA/LUDOVIC MARIN / POOL MAXPPP OUT Zelensky Paris (França), 09/04/2025.- O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, discursa em uma conferência de imprensa após a Cúpula da Coalizão, no Palácio do Eliseu, em Paris, França, 4 de setembro de 2025. Os líderes europeus e o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, se reuniram em Paris, em 4 de setembro de 2025, em um esforço renovado para pressionar o presidente da Rússia, Vladimir Putin, depois que ele prometeu que a Rússia continuará lutando na Ucrânia se não acordo de paz é alcançado. (França, Rússia, Ucrânia) EFE/EPA/LUDOVIC MARIN / POOL MAXPPP OUT

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou neste domingo, 23, em postagem na rede social X, que a responsabilidade pela continuidade da guerra recai exclusivamente sobre a Rússia e o presidente Vladimir Putin.

“O ponto crucial de toda a situação diplomática é que foi a Rússia, e somente a Rússia, que iniciou esta guerra, e é a Rússia, e somente a Rússia, que se recusa a pôr fim a ela durante toda a invasão em grande escala”, escreveu Zelensky.

Segundo o líder ucraniano, desde o início da ofensiva, em 24 de fevereiro de 2022, Putin conduz o conflito com “total desprezo” pelas vidas perdidas, tanto de soldados russos quanto ucranianos “Desde os primeiros minutos de 24 de fevereiro, Putin vem travando esta guerra com total desprezo por quantas pessoas do seu próprio povo ele perde e quantas das nossas ele mata”, afirmou.

Ainda na publicação, e logo após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, acusar a liderança ucraniana de não demonstrar gratidão pelos esforços do país americano para cessar a guerra, Zelensky disse que a Ucrânia é grata aos Estados Unidos, “a cada americano e, pessoalmente, ao Presidente Trump, pela assistência que – a começar pelos mísseis Javelin – tem salvado vidas ucranianas”.

“Agradecemos a todos na Europa, no Grupo dos Sete (G7) e no Grupo dos 20 (G20) que nos ajudam a defender vidas. É importante manter esse apoio.”

“É importante não esquecer o objetivo principal: deter a guerra da Rússia e impedir que ela recomece. E para alcançar isso, a paz precisa ser digna”, ressaltou.

*Estadão Conteúdo