EUA afirmam ter matado traficante no Pacífico

Cento e cinco pessoas já morreram desde o início das operações, realizadas para impedir a chegada de drogas em terras americanas

  • Por Jovem Pan
  • 23/12/2025 15h39 - Atualizado em 23/12/2025 15h40
Reprodução/X/U.S. Southern Command Imagem capturada do vídeo postada pelo Comando Sul do Exército dos EUA mostra suposta lancha do narcotráfico sendo abatida Perfil do Comando Sul do Exército americano publicou vídeo mostrando ataque a suposta lancha do narcotráfico

O exército dos Estados Unidos anunciou a morte de um traficante de drogas durante uma operação no leste do Oceano Pacífico. As operações militares na região, próximas à costa da Venezuela, têm se intensificado significativamente. Cerca de 10 mil militares das cinco forças armadas americanas estão envolvidos nessas ações. Desde o início das operações, 105 pessoas já morreram, conforme informações divulgadas pela agência de notícias Reuters.

O principal objetivo dessas operações é coibir o tráfico internacional de drogas, impedindo que substâncias ilícitas provenientes da América Latina e Central cheguem aos Estados Unidos. Além disso, navios petroleiros de países sancionados, como Venezuela, Cuba e Rússia, estão sendo apreendidos, com o petróleo retido nos Estados Unidos.

O presidente Donald Trump anunciou um aumento no investimento em grandes navios de guerra, o que pode intensificar ainda mais as operações na região. A relação entre Trump e o presidente venezuelano Nicolás Maduro tem sido marcada por tensões. Em um episódio peculiar, o ditador venezuelano tentou mostrar normalidade em seu país através de uma apresentação com robôs, enquanto o líder sugeriu que ele deveria renunciar. Em resposta, Maduro afirmou que Trump deveria focar nos problemas internos dos Estados Unidos antes de se intrometer em assuntos de outros países.

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A situação na Venezuela é complexa, com Maduro sendo acusado de fraudar eleições e ter ligações com o narcotráfico. Enquanto isso, críticos da gestão republicana nos EUA apontam que o interesse de Trump na região pode estar mais relacionado a questões econômicas, especialmente ligadas ao petróleo, do que a uma preocupação genuína com a democracia.

*Com informações de Eliseu Caetano

*Reportagem produzida com auxílio de IA