Explosões sacodem capital da Ucrânia antes da viagem de Zelensky aos EUA

Presidente ucraniano tem encontro marcado com o líder americano Donald Trump no domingo (28), na Flórida; houve registros de drones e mísseis em várias regiões do país

  • 26/12/2025 22h01
Sergey Bobok/AFP Policiais ucranianos inspecionam um carro destruído com o corpo de uma vítima no local do impacto após um ataque em Kharkiv Policiais ucranianos inspecionam um carro destruído com o corpo de uma vítima no local do impacto após um ataque em Kharkiv

Explosões poderosas foram ouvidas em Kiev na madrugada deste sábado (27). As autoridades ucranianas alertaram para o risco de um ataque com mísseis à capital do país. Enquanto o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky se preparava para viajar à Flórida para se reunir com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, no domingo (28), todo o país foi colocado em alerta aéreo por volta das 2h locais (21h de sexta-feira em Brasília), de acordo com autoridades locais.

A Força Aérea ucraniana informou sobre a movimentação de drones e mísseis em várias regiões, incluindo Kiev. Uma jornalista da AFP relatou ouvir fortes explosões por volta de 1h30 (20h30 em Brasília) e novamente meia hora depois.

“Ouvimos explosões na capital. As forças de defesa aérea estão em operação”, escreveu o prefeito de Kiev, Vitali Klitschko, em seu Telegram. O chefe da administração militar local, Timur Tkatchenko, também pediu à população que permanecesse em locais seguros, alertando: “O inimigo está atacando a capital.” A Força Aérea ucraniana emitiu um alerta aéreo para todo o país nas primeiras horas deste sábado.

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Quase quatro anos após o início da invasão em grande escala pela Rússia, as conversas para uma solução diplomática avançaram nas últimas semanas, especialmente após a apresentação de um plano por Donald Trump. Embora o plano tenha sido inicialmente visto como favorável a Moscou, Zelensky apresentou uma nova versão nesta semana. O novo documento propõe o congelamento da linha de frente sem uma solução imediata para as questões territoriais da Rússia, que atualmente ocupa mais de 19% do território ucraniano.

*Com informações da AFP