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Carlos Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, acompanhou da calçada do hospital DF Star a transferência do pai para o hospital esta manhã em Brasília. Os filhos do ex-presidente não conseguiram autorização para ficarem junto do pai, que deixou a Superintendência da Polícia Federal, onde está preso desde novembro, para ser internado no DF Star para exames pré-operatórios. Bolsonaro será submetido a uma cirurgia de correção de hérnia inguinal bilateral prevista para amanhã (25).
“Para mim, vai ser um excelente presente de Natal ver o meu pai. Eu sei que talvez ele não vai me ver. Se ele me ver também, não vai poder fazer nada. Estou aqui para passar boas energias. A minha intenção é essa como filho”, disse Carlos a jornalistas.
Apenas a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro foi autorizada a acompanhar a internação e o procedimento cirúrgico do ex-presidente. A defesa pediu que os filhos de Bolsonaro acompanhassem o pai durante o internamento, mas o pedido foi negado pelo ministro do STF Alexandre de Moraes. A defesa do ex-presidente já entrou com um novo pedido para que Carlos e o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) possam ver o pai.
No pedido, os advogados solicitam que Flávio realize uma visita pontual em 24 de dezembro, em horário compatível com as normas do estabelecimento hospitalar. Já em relação a Carlos, o pedido é que o filho tenha autorização para acompanhar o pai durante todo o período de internação. “Tem tratativas dos advogados para subir petições para que a gente possa acompanhar no pós-cirúrgico como visita permanente. Mas a gente depende, infelizmente, da decisão de uma pessoa”, afirmou Carlos.
A decisão de Moraes que autorizou a cirurgia do ex-presidente estabelece uma série de regras para a internação do ex-presidente, incluindo com vigilância permanente. Agentes da PF ficarão posicionados na porta do quarto, além de equipes distribuídas nas áreas interna e externa do hospital durante toda a permanência de Bolsonaro no hospital.