Com a repercussão da Operação Contenção, no Rio de Janeiro, tanto o projeto de lei Antiterrorismo quanto o de Antifacção voltaram à discussão no Congresso Nacional. O deputado federal Guilherme Derrite (PP-SP) se licenciou do cargo de secretário de Segurança Pública do estado de São Paulo para assumir a relatoria do PL antifacção.
Para Derrite, o texto representa "o início de uma reviravolta no combate ao crime organizado no Brasil." O relator diz que fará correções e implementará, na versão final, uma somatória do texto do governo federal e de sugestões de outros parlamentares. A ideia, com isso, é criar "um texto robusto" e "com muitas alterações legislativas" visando a "endurecer e encarecer o custo do crime no Brasil".
Este será o ponto de partida do programa Última Análise desta segunda-feira (10). Hoje participam do programa o ex-procurador Deltan Dallagnol, o advogado Frederico Junkert e Guilherme Döring Cunha Pereira, presidente do Grupo Paranaense de Comunicação (GRPCOM).
EUA bombardeia Mar do Caribe
O programa também irá abordar as ações militares dos EUA sobre o Mar do Caribe. O Secretário de Guerra dos Estados Unidos, Pete Hegseth, anunciou nesta segunda-feira (10) que o Exército afundou mais dois barcos e eliminou seis narcoterroristas no Oceano Pacífico.
"Ontem, por ordem do presidente [Donald] Trump, foram realizados dois ataques cinéticos letais contra duas embarcações operadas por Organizações Terroristas Designadas", escreveu Hegseth na rede social X junto a um vídeo dos ataques. Até o momento, as Forças Armadas americanas realizaram 19 ataques em águas internacionais, que resultaram em mais de 70 mortes de suspeitos de narcoterrorismo.
As vozes caladas do STF
Os comentaristas também irão debater os inúmeros casos de pessoas alvos de censura no Brasil, tanto pelo STF quanto pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nos últimos anos. Pedidos da Gazeta do Povo feitos à Corte há cerca de um mês sobre o número de bloqueados nas redes não foram atendidos nem pelos canais destinados à imprensa nem pelo sistema da Lei de Acesso à Informação (LAI). Os números nunca foram divulgados oficialmente pelo Judiciário.