Silvinei Vasques é entregue à Polícia Federal após ser preso no Paraguai

Ex-diretor da PRF foi detido ao tentar embarcar com documentos falsos para El Salvador e agora enfrenta prisão preventiva no Brasil

  • Por Jovem Pan
  • 26/12/2025 21h51
Reprodução/Instagram/Direção Nacional de Migrações do Paraguai Silvinei Vasques é preso em aeroporto de Assunção Silvinei Vasques foi preso em Assunção, no Aeroporto Internacional Silvio Pettirossi

O ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, foi entregue à Polícia Federal (PF) brasileira nesta sexta-feira (26), após ser detido no Paraguai. Ele foi preso em Assunção, no Aeroporto Internacional Silvio Pettirossi, ao tentar embarcar para El Salvador com documentos falsificados. A detenção aconteceu depois que Vasques violou as condições de sua liberdade condicional ao romper sua tornozeleira eletrônica.

Vasques, condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 24 anos e seis meses de prisão por envolvimento em uma tentativa de golpe de Estado em 2022, foi preso pelas autoridades paraguaias e, em seguida, conduzido à aduana de Cidade do Leste, onde passou por procedimentos de expulsão. Ele foi entregue aos policiais federais brasileiros, que o levaram até a sede da PF em Foz do Iguaçu, no Paraná.

A PF havia detectado, na madrugada de 25 de dezembro, uma falha na tornozeleira eletrônica de Vasques, que parou de transmitir o sinal de GPS. Isso levantou suspeitas de fuga, e a polícia iniciou buscas para localizá-lo. Durante a investigação, foi descoberto que o ex-PRF havia saído de seu apartamento em São José (SC) na noite de 24 de dezembro, utilizando um carro alugado e levando consigo um cachorro e alguns pertences.

Ao ser detido, Vasques tentou enganar as autoridades paraguaias, apresentando documentos falsos e alegando ter uma doença grave. No entanto, após verificação, ele confessou que os documentos não eram seus.

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O ministro do STF, Alexandre de Moraes, decretou a prisão preventiva de Vasques, destacando que ele tentou fugir para escapar das ordens judiciais e da condenação imposta. A PF agora investiga como o ex-PRF conseguiu os documentos falsificados e continua apurando os detalhes de sua fuga.