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O sistema financeiro reagiu, neste fim de semana, à determinação do ministro Dias Toffoli, que convocou uma acareação entre Daniel Vorcaro (dono do Banco Master), Ailton de Aquino (diretor de Fiscalização do Banco Central) e Paulo Henrique Costa (ex-presidente do BRB). O caso diz respeito à tentativa de venda do Banco Master ao BRB e às suspeitas de fraude envolvendo R$ 12,2 bilhões em carteiras da instituição.
O Banco Central apresentou embargos de declaração ao STF, pedindo esclarecimentos sobre a urgência e a natureza da acareação, com alerta para riscos de insegurança jurídica e possíveis “armadilhas processuais”.
Paralelamente, quatro grandes associações bancárias divulgaram uma nota conjunta em defesa da atuação técnica e independente do Banco Central, em um recado claro contra a politização de decisões regulatórias.
Toffoli, porém, rejeitou os embargos e manteve a audiência, aprofundando críticas à sua condução do caso e reforçando suspeitas de ativismo judicial.
Diante desse cenário, o colunista da Gazeta do Povo Deltan Dallagnol analisou o caso e pergunta: Toffoli está protegendo seu colega Alexandre de Moraes no Caso Master? Confira a coluna.
Vale lembrar:
O escritório da esposa de Moraes tinha contrato de R$ 129 milhões com o Banco Master.
Além disso, Moraes teria telefonado seis vezes no mesmo dia para o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, para saber sobre o andamento da operação de compra do Banco Master pelo Banco de Brasília (BRB), segundo denúncia jornalística.
E vale lembrar também que Toffoli viajou em jato privado com advogado do caso do Banco Master para ver a final da Libertadores entre Flamengo e Palmeiras.
Colunas e artigos
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Opinião da Gazeta
Toffoli e a acareação que desafia a lógica
O Judiciário deve ser exemplo de imparcialidade e autocontenção e não palco de escândalos que ganham novo capítulo a cada dia, como o envolvendo o Banco Master.
Para inspirar e alegrar
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