Retrato de Mao Tsé-Tung no Portão de Tiananmen, entrada da Cidade Proibida, em Pequim (Foto: Yeowatzup/Wikimedia Commons)

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O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, e o ministro das Relações Exteriores do seu regime, Yván Gil Pinto, publicaram nesta sexta-feira (26) mensagens nos seus canais no Telegram para celebrar os 132 anos da data de nascimento do tirano chinês Mao Tsé-Tung.

“Celebramos o nascimento de Mao Tsé-Tung, um dos gigantes do século XX. Seu gênio estratégico e a formação de um exército revolucionário de operários e camponeses demonstraram que os povos podem derrotar impérios”, escreveu Maduro, que recebeu manifestações de apoio da ditadura comunista de Pequim diante da pressão dos Estados Unidos sobre seu regime.

“Graças a líderes como Mao, a China recuperou seu poder milenar, transformando-se em uma superpotência do conhecimento, da educação e da tecnologia”, acrescentou o ditador venezuelano, que alegou que as ações de Mao “inspiram” a Venezuela “na defesa de sua soberania e independência”.

“A República Bolivariana da Venezuela, juntamente com o governo e o povo da China, celebra o aniversário do nascimento do Grande Timoneiro, Mao Tsé-Tung, líder incontestável da revolução popular, que forjou a história, ao lado de milhões de camaradas, de uma nova etapa de renovação, emancipação e progresso para toda a sociedade chinesa”, escreveu Gil no Telegram.

Mao foi o líder da China entre 1949, quando os comunistas venceram a Guerra Civil Chinesa, e sua morte, em 1976.

Por meio da repressão e dos desastrosos planos Grande Salto Adiante e Revolução Cultural, foi responsável pelas mortes de dezenas de milhões de pessoas: historiadores estimam que mais de 70 milhões perderam suas vidas devido às ações do ditador.

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