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Nas últimas semanas, a internet parou para comentar a megaoperação no Rio de Janeiro, onde lamentavelmente quatro policiais morreram no confronto contra narco-terroristas. Mas o lamento dos militantes da extrema-esquerda não é sobre os policiais mortos, e sim sobre os criminosos que, a cada dia mais, criam um Estado paralelo, dominando territórios com “fronteiras” marcadas por barricadas.
A hipocrisia desse tipo de gente é revelada no próprio discurso: eles entendem e justificam as ações de Stálin e de seu time, que mataram milhões de pessoas de fome graças às suas políticas desastrosas.
Quando encontraram resistência dos camponeses que estavam sofrendo e morrendo, executaram centenas de milhares e deportaram outros milhares para campos de concentração, sob a mera acusação de serem “inimigos da revolução” ou kulaks — camponeses ricos que supostamente tentavam sabotar a coletivização da agricultura.
Além disso, não podemos esquecer do infame Grande Terror, quando o comunismo soviético executou sumariamente quase 1 milhão de inimigos políticos, pessoas que se empenhavam ativamente em mudar o curso terrorista do regime.
Os comunistas só precisaram de cerca de 10 anos para matar todos esses milhões de civis: camponeses, professores, políticos, engenheiros. Nesse caso, dizem eles, essas ações são compreensíveis analisando o “contexto” de que a URSS sofria sério risco de ser derrubada; portanto, tais medidas seriam para proteger o regime contra os capitalistas.
O Estado brasileiro tem uma série de falhas sistêmicas, isso é inegável: educação, segurança e saúde são os três pilares nos quais o Estado tem falhado, e o crime também é consequência disso.
Mas o crime existe hoje, e ele precisa ser combatido hoje: mesmo que o Estado investisse 100% do PIB nesse tripé, ainda assim haveria crime organizado dominando territórios, cobrando internet, gás e aplicativo de transporte dos moradores, colocando barricadas em frente às suas casas
Os moradores não aguentam essa realidade diária e estão desesperados. E as pesquisas refletem isso, para desespero dos demagogos elitistas: quase 90% dos moradores das favelas apoiaram a operação e apoiam futuras operações nesse estilo.
Porém, na análise desses demagogos que estão no conforto de seus apartamentos, o trabalho da polícia é simples, pois “com uma pedra é possível desarmar um criminoso com um fuzil de guerra”, como uma dessas sábias “especialistas” comentou recentemente.
Uma pena que esses especialistas não subam os morros junto com os policiais e entrem em confronto com criminosos para mostrar como se faz. Acho que os policiais ficariam felizes em aprender com quem realmente entende de segurança pública.
Aliás, não sei quanto a você, mas depois de ouvir esses especialistas em segurança, eu me sentiria mais seguro em ver policiais patrulhando com pedras nas mãos em vez de armas na Cidade Maravilhosa. E você?
