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A agência de segurança israelense Shin Bet anunciou nesta quinta-feira (13) a prisão de cerca de 40 membros do grupo terrorista Hamas na região de Belém, na Cisjordânia, acusados de planejar ataques armados contra civis e militares israelenses. As detenções ocorreram nas últimas semanas, em mais de 15 operações coordenadas com a polícia israelense e as Forças de Defesa de Israel (FDI), segundo informou a imprensa local.
De acordo com o Shin Bet, os terroristas faziam parte de uma rede organizada na área de Belém, responsável por recrutar extremistas, montar células armadas e adquirir armas de uso militar. As investigações indicam que uma das células estava em estágio avançado de preparação e pretendia realizar ataques de forma “iminente” contra civis e militares israelenses.
Durante as operações, as forças de segurança apreenderam rifles automáticos M16, pistolas e centenas de munições, além de equipamentos de comunicação e outros materiais usados no planejamento dos atentados. O Shin Bet afirmou que as ações evitaram massacres que poderiam ter resultado em “grandes perdas de vidas” em Israel.
O jornal Jerusalem Post destacou que a operação foi um verdadeiro golpe contra o Hamas e representou um revés estratégico para o grupo terrorista e outras facções extremistas que tentam ampliar suas ações armadas a partir da Cisjordânia, após o enfraquecimento militar na Faixa de Gaza.
Segundo a emissora i24News, o material apreendido e os depoimentos colhidos foram encaminhados à Promotoria Militar de Israel, que deve apresentar acusações formais nas próximas semanas. O Shin Bet reforçou que continuará a atuar para impedir a expansão do Hamas na Cisjordânia e prevenir novos atentados contra alvos israelenses.
As autoridades israelenses afirmam que, desde o início do ano, dezenas de ataques planejados por células do Hamas e da Jihad Islâmica foram frustrados na região. O governo de Israel mantém operações preventivas regulares em cidades como Belém, Jenin e Nablus, consideradas focos de atividade terrorista e logística de armamentos na Cisjordânia.


