Morador da casa que explodiu no Tatuapé, em SP, já foi investigado por prática ilegal de soltura de balões

  • Por Jovem Pan
  • 15/11/2025 09h37
Reprodução/Youtube/JovemPanNews Aldir de Oliveira Mariano Aldir de Oliveira Mariano, identificado como a vítima fatal da explosão ocorrida na noite de quinta-feira (13) no bairro do Tatuapé

Aldir de Oliveira Mariano, de 46 anos, identificado como a vítima fatal da explosão ocorrida na noite de quinta-feira (14) no bairro do Tatuapé, na zona leste de São Paulo, tinha um histórico de envolvimento com a prática ilegal de soltura de balões. Segundo informações da Polícia Civil, Mariano era conhecido por sua atuação clandestina na fabricação e lançamento de balões, uma atividade proibida por seus riscos à segurança pública.

De acordo com o delegado Felipe Soares, Aldir de Oliveira Mariano já tinha passagens pela polícia por crimes relacionados à fabricação e soltura de balões, ocorridos em 2011 e 2012. Na época, ele foi detido e passou a responder por esses crimes, sendo capturado pela Polícia Civil. Embora não tenha sido condenado por esses casos, a atuação de Mariano como baloeiro sempre foi monitorada pelas autoridades.

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Há cerca de 40 dias, Mariano havia se mudado para a residência onde ocorreu a explosão, no Tatuapé. A polícia acredita que ele utilizava o local para fabricar balões e armazenar materiais inflamáveis de forma clandestina. Durante a investigação, foram encontrados no imóvel itens típicos da produção de fogos de artifício, como buchas de balões e cilindros de gás, o que levou à suspeita de que o incêndio e as explosões tenham sido causados por esse tipo de material.

O envolvimento de Mariano com essa prática ilegal, que já causou diversas tragédias no Brasil, inclui não apenas os casos em que foi detido, mas também o histórico de sua residência, onde se suspeita que ele estivesse fabricando balões em condições precárias e de alto risco.

A explosão que resultou na morte de Mariano, além de deixar 10 feridos, gerou grande mobilização das autoridades de segurança, que agora investigam a responsabilidade por esse novo incidente. A fabricação de balões, considerada uma prática criminosa, segue sendo um dos maiores desafios para a segurança pública em várias regiões do país, com consequências graves, como incêndios, danos a propriedades e riscos à vida das pessoas.