Por unanimidade, a Primeira Turma do STF condenou a 14 anos de prisão o homem que sentou na cadeira de Moraes no 8 de janeiro. (Foto: Antonio Augusto/STF)

O Supremo Tribunal Federal (STF) esteve no centro dos acontecimentos políticos, com a condenação de Filipe Martins a 21 anos e 6 meses de prisão por um suposto plano de golpe, decisão que intensifica a crise entre os Poderes Judiciário e Legislativo. No Congresso, a tensão se materializa em debates sobre projetos como o da dosimetria e em pressões por renúncias para evitar novos confrontos. Enquanto isso, as articulações para as futuras eleições se aquecem, com o anúncio da candidatura de Aldo Rebelo à presidência e novas pesquisas que medem o potencial da direita contra Lula.

Aqui está o resumo diário das principais notícias da editoria de Política:

STF condena Filipe Martins e avança em outros julgamentos

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) condenou Filipe Martins a 21 anos e 6 meses de prisão. A decisão ocorreu após voto do ministro Moraes por condenação em um suposto plano de golpe. A defesa de Martins criticou a pena, afirmando que seria menor se ele integrasse uma facção. Separadamente, Moraes reconheceu dúvidas sobre uma viagem de Martins aos EUA.

O plenário do STF também julgou outros casos. A corte condenou a 14 anos o homem que sentou na cadeira do ministro Moraes. Além disso, o STF já possui três votos para derrubar a tese do marco temporal aprovada pelo Congresso. Em outra decisão, a Primeira Turma formou maioria para absolver um delegado da Polícia Federal por falta de provas.

VEJA TAMBÉM:

Crise entre poderes marca debates no Congresso

A tensão entre os Poderes Judiciário e Legislativo está redefinindo a pauta do Congresso. Há pressões pela renúncia de Ramagem e Eduardo Bolsonaro para evitar um confronto com o STF. No Senado, o senador Vieira votou contra o PL da dosimetria na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Ele classificou a pressa para votar o texto como "estelionato". O relator da proposta admitiu restringir seu alcance aos atos de 8 de janeiro.

VEJA TAMBÉM:

Polêmica com SBT gera crise entre emissora e a direita

O cantor Zezé Di Camargo pediu desculpas ao SBT e às filhas de Silvio Santos após uma fala polêmica. Mesmo com a retratação, ele perdeu um show avaliado em R$ 500 mil. Em resposta à repercussão, uma das filhas de Silvio Santos divulgou uma carta em defesa da família. Em meio à crise, o senador Flávio Bolsonaro participou do programa do Ratinho na emissora.

VEJA TAMBÉM:

Movimentações políticas visam eleições e alianças

O cenário político observa articulações para as próximas eleições. Aldo Rebelo foi anunciado como candidato à presidência pelo partido Democracia Cristã. Uma pesquisa Genial/Quaest apontou Flávio Bolsonaro com o melhor desempenho da direita contra Lula no primeiro turno. Após 18 anos, Heloísa Helena retornou à Câmara e prometeu fazer oposição ao presidente Lula. O ministro Moraes sinalizou apoio à propaganda eleitoral obrigatória em serviços de streaming. Um suposto acordo teria livrado o ministro de sanções dos EUA sob a presidência de Donald Trump.

VEJA TAMBÉM:

Conteúdo gerado por inteligência artificial com base em material da Gazeta do Povo, e submetido a revisão factual. Por se tratar de uma tecnologia experimental, podem ocorrer imprecisões. Relate qualquer erro para: [lab@gazetadopovo.com.br].