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Um pastor e três membros da Igreja da Aliança, localizada na província chinesa de Anhui, foram condenados a diferentes penas de prisão sob a acusação de “destruição intencional de propriedade”.
De acordo com a organização China Aid, que acompanha casos de perseguição religiosa no país asiático, a sentença do tribunal divulgada neste mês atribuiu ao pastor Zhao Hongliang uma pena de um ano e um mês de prisão e a outros três membros da comunidade cristã de um ano a quatro meses em regime fechado.
Segundo informações do julgamento, eles foram acusados de se opor à pressão do regime comunista sobre políticas governamentais, como a obrigatoriedade da instalação de dispositivos de vigilância em locais religiosos e a remoção forçada de cruzes em espaços de culto.
Segundo a organização, fontes relataram que o caso teve origem em denúncias de que vários membros da igreja removeram equipamentos de vigilância instalados na entrada da igreja por autoridades chinesas.
Apesar da Igreja da Aliança ser uma instituição registrada e autorizada pelo regime de Xi Jinping, ela já vinha sinalizando publicamente rejeição às políticas repressivas do governo local sobre gestão religiosa.
Entre as exigências do Estado estavam a instalação obrigatória de sistemas de vigilância em locais de atividades religiosas, a remoção de cruzes dos telhados das igrejas e a proibição da presença de menores de idade nos cultos.