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Pela terceira vez o IBGE inverte o mapa-múndi com destaque para o Brasil como centro do mundo. (Foto: divulgação/IBGE)

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O IBGE voltou a causar polêmica e divulgou um novo mapa-múndi com Belém, capital do Pará, como centro do mundo em homenagem à realização da COP 30. Esta é a terceira vez que o órgão toma a iniciativa.

A divulgação ocorreu nas redes sociais em que o IBGE afirmou que o mapa “traz uma nova perspectiva do planeta, colocando o Pará e Belém no centro, a capital simbólica do Brasil” durante a conferência climática da ONU. O gesto simbólico foi reforçado pela decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de transferir temporariamente a capital federal para Belém durante o evento.

“Belém, o Pará e o Brasil estāo no centro do mundo com a COP 30! Para marcar este mês, em que o compromisso de construir uma transição ecológica justa e sustentável ganha destaque, o IBGE preparou um Mapa-múndi invertido especial”, afirmou o órgão na postagem.

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O presidente do IBGE, Márcio Pochmann, reforçou a iniciativa e afirmou que “nos últimos 200 anos, o projeto de modernidade Ocidental, conduzido a partir do Norte Global, tornou o mundo insustentável ambientalmente”.

“Que os próximos 200 anos ofereçam outras perspectivas de modernidade, tendo o protagonismo do Sul Global. Por isso, o mapa-múndi invertido. Por isso, a centralidade do Brasil”, escreveu em uma postagem em uma rede social.

Em meados de maio deste ano, o IBGE já havia lançado um novo mapa-múndi com o Brasil no centro em que Pochmann defendeu como uma “posição atual de liderança” do país” na geopolítica internacional.

“O IBGE lançou um novo mapa-múndi com o Brasil no centro, contendo o sul na parte superior do mapa, também identificado por mapa invertido. A novidade busca ressaltar a posição atual de liderança do Brasil em importantes fóruns internacionais, como no BRICS e Mercosul e na realização da COP 30 no ano de 2025”, pontuou na época.

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No início de 2024, Pochmann apresentou uma versão do mapa com marcação dos países que compõem o G20 e dos que possuem representação diplomática brasileira, além de algumas informações básicas sobre o Brasil, como população e área, entre outros dados. Na versão de 2024, o mapa-múndi não estava de ponta-cabeça.

Ao explicar o mapa, o IBGE informou que a sua produção ocorreu em consonância com o momento em que o Brasil estava presidindo o G20. Para o IBGE, a apresentação do mapa com o Brasil no centro foi uma “oportunidade de mostrar uma forma singular do país ser visto em relação a esse grupo de países [integrantes do G20] e ao restante do mundo”.